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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mensagem: A vitoria da igreja

MENSAGEM: DEUTERONÔMIO 33:28-29

– A VITÓRIA DA IGREJA

“Assim os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre os seus altos”. Deut.33:29


Em toda bíblia podemos perceber que Deus sempre escolheu um povo, ou um servo, a quem, com intimidade estaria falando, mostrando a sua vontade, orientando. Isto para fazer diferença aos demais povos da terra, para mostrar ao homem que é preciso uma mudança de vida, um entendimento diferente para estar na presença de Deus.
Assim, no passado, fisicamente, Deus escolheu Israel, para ser seu povo, para no meio desse povo falar, mostrar o seu projeto de salvação, desse povo trazer ao mundo aquele que seria o salvador.
Desse povo Deus cuidou com amor, tirou de um cativeiro de mais de 400 anos, por uma operação de maravilhas e provas do seu poder, Deus livrou esse povo das mãos daqueles que eram mais fortes.
Israel, como nação, sempre foi um povo em menor número, com menor possibilidades de batalhas, mas um povo inteligente e muito estratégico em suas batalhas. Isso não vinha deles, mas de Deus.
Israel foi um povo que aprendeu, com as suas experiências vividas no deserto e em toda sua caminhada, a depender do Senhor Deus, a crer que todas as suas vitórias dependiam da mão de Deus.
Todas as vezes que Israel ia a uma batalha confiado na sua força, o resultado foi derrota, engano. Ex.: derrota sobre a cidade de Ai.
Era assim, porque desde o momento que Deus tirou Israel do Egito, já saíram com a promessa de que venceriam os seus inimigos para herdar a terra prometida.
Deus prometeu Canaã, mas não entregou “de graça” nas mãos do povo. Eles tiveram que conquistar a terra, que era habitada por outros povos, inimigos de Deus, que praticavam abominações e coisas que Deus aborrecia.
Em Deut. 20:1, 17 e 18, vemos que Deus já havia mostrado quem eram os inimigos que Israel teria que vencer, já mostrava que eles enfrentariam povos mais fortes e mais numerosos, mas na peleja quem haveria de pelejar seria o Senhor Deus.
Israel vencia as suas batalhas, de maneira que os povos da terra iam lhe sendo sujeitos, de forma que só de ouvirem falar de Israel temiam, por causa do Deus de Israel. Ex.: Gideão quando manda espias, ele ouve o sonho contado, e o temor que eles tinham do povo de Israel.
Um povo que vencia só com grito, como derrubaram os muros de Jericó. Um povo que passava a pé enxuto no meio de um mar, um povo que tinha maná e água no deserto. Só um Deus forte e verdadeiro é que tem poder para operar tais maravilhas, e isso era conhecido de todos.
A ordem de Deus era destruir, não havia acordo com os povos. Não poderia ficar nada. Israel lutava com determinação, com obediência, como até hoje lutam por essa terra, por essa nação, pelo amor que eles tem por esta terra.
Essa é a mesma experiência vivida pela igreja. A nossa pátria não é aqui, o Senhor nos prometeu um lugar na eternidade.
Somos povo separado do Senhor, um dia ele nos chamou para uma Obra, para viver um projeto de vida e receber a herança da vida eterna. Temos que amar essa promessa, desejar como Israel desejou e lutou por Canaã.
A promessa foi feita e selada na cruz, basta a cada um conquistar a terra. Mas, para isso, temos que manter nesse mundo a santificação, a separação.
Não adianta dizer que é salvo, ou até mesmo, ter a primeira experiência de salvação e não prosseguir com a salvação, vencendo este mundo, não se misturando. Assim não herdaremos a terra.
Se aceitarmos a salvação, mas não vencermos esse mundo, todo projeto será invalidado da nossa vida.
O evangelho que está aí fora prega para essa vida, não tem compromisso de falar com o homem da eternidade, de levá-lo à fonte, de levá-lo a uma experiência com o Espírito Santo. É um evangelho que muda o projeto de salvação, que dá o mérito da salvação a homens, a pau, a pedra, etc. Isto tudo são abominações, que entristecem a Deus.
Sabemos contra o que, contra quem temos que lutar. Em Efésios 6:12-13, a palavra nos diz que não lutamos contra carne e nem sangue (a luta de Israel foi física), mas a luta da igreja é espiritual: contra potestades, contra frieza espiritual, contra heresia, apostasia, incredulidade.
Mas, o Senhor nos dá o recurso, temos que nos revestir da armadura de Deus, caminhar firmes na palavra, seguros no evangelho da verdade, que tem sido pregado. A casa firmada na rocha. Entendidos que só há salvação em Jesus.
Assim os inimigos nos serão sujeitos. No Salmo 18:44, a palavra nos diz “os estrangeiros submetem, ouvindo a voz obedecem”.
Não temos que temer, que misturar por medo, por pensar que somos em menor número, a promessa da vitória já está selada.
Como testemunhar desta salvação envolvidos com o ecumenismo, com o mundo? Nada teria valor se misturarmos a salvação, a vida eterna com todo misticismo, com toda imundícia deste mundo.
Caminhamos na dependência do Senhor. Não há outro que pode nos fazer vitoriosos neste mundo. Se olharmos a nossa volta, percebemos que a igreja está sozinha, não há outro povo pregando a mensagem que a Obra prega, preocupado com a salvação, eternidade, Espírito Santo, como esta Obra. Estamos habitando sós, mas seguros, porque no Senhor estamos seguros, ele nos dá a garantia da vitória sempre.
A história da igreja é de lutas, de provas vencidas, mas em todos os períodos sempre houve uma palavra de vitória.
Se a Obra hoje está em nosso meio, é porque ela vem de uma longa batalha, e sempre trazendo vitória. E a vitória final, a palavra que o Senhor dá a última igreja, dos últimos dias, em Apoc. 3:21: “ao que vencer darei a coroa da vida eterna”.
A maior vitória da igreja será o arrebatamento. Ela pisará sobre os seus altos, porque no arrebatamento o inimigo será derrotado, o maior inimigo, a morte, terá fim, porque a igreja viverá eternamente com Jesus.

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