O USO DO ARCO
“E lamentou Davi a Saul e seu filho com esta lamentação: (dizendo ele que ensinassem aos filhos de Judá o uso do arco. Eis que está escrito no livro do reto)”. (I Sm 1: 17 - 18)
1 - ROTEIRO
1.2 - O Monte Seir - Dt.2:1-3, 13-14 (estudo à parte).
1.1 - Sonho sobre a virada da Obra (a relatar).
1.3 - A visão do arco (a seguir).
1.4 - O uso do arco (a seguir).
2 - A VISÃO D0 ARCO
2.1 - Numa das reuniões do 39 domingo., quando todos os pastores da Obra (Vitória) se reúnem, o Senhor concedeu A visão DO ARCO acima retratada.
2.2 - Foram dados na ocasião diversos discernimentos
2.2.1 - Madeira trabalhada = homem que Deus pode usar, maleável quando exigido;
2.2.2 - Lâmina untada = unção para ser usado;
2.2.3 - Cordão de ouro = poder concedido por Deus para uso do homem;
2.2.4 - Três pinos de prata = obra realizada pela trindade para redenção;
2.2.5 - Instrumento como espada = tipo espada de Davi
2.2.6 - Instrumento coso harpa = louvor que opera salvação;
2.2.7 - Instrumento como arco = Palavra na revelação, que lançando as flechas (pinos de prata) operam a salvação á distância.
2.3 - Foi concedida outra visão: Um anjo escrevia: essa ferramenta é de paz e de guerra. Guerra para enfrentar o pecado; óleo pa¬ra dar condições de lutar; paz como louvor e adoração ao Senhor.
2.4 - Depois da reunião um servo comentava com outro que doravante seria necessário que quando alguém tivesse uma revelação na Palavra, que ela fosse repartida com os demais para que todos não falassem mais outra coisa que não fosse a revelação. A revelação é como os dons: propriedade do Senhor e não de quem a teve. Assim deve ser repartida e todos devem usá-la.
2.5 - O Outro servo diante daquela palavra lembrou-se que há meses atrás o Senhor lhe havia concedido
uma revelação na Palavra e não havia entendido e que se referia ao presente assunto:
2.5.1 - O Texto 1 Sm.1:17—18, que fala sobre o uso do arco;
2.5.2 - Revelou concomitantemente um louvor: “cor taram um madeiro e fizeram uma cruz pa¬ra o meu Salvador”.
3 - USO DO ARCO
3.1 - Saul e seus filhos pereceram na peleja contra os filisteus.
Saul, vendo o aperto suicidou-se.
Vai um Amalequita até Davi e usa do tipo de mentalidade adotada na religião e no mundo todo = agradar e bajular o rei, ou líder; diz que matou a Saul e trazia a Davi sua coroa e bracelete.
3.2 - Observe-se que Saul era inimigo de Davi e um impedimento a que ele fosse rei. Na mentalidade reinante era uma oportunidade sem precedentes para o amalequita ser o “segundo” do reino.
ser o "segundo" do reino.
3.3 - A mentalidade velha (obra de Saul).
3.3.1 - Tudo devia girar em torno do rei Saul. Era forçoso o culto à personalidade. Se Saul tomasse conhecimento de que alguém não fizesse estritamente sua vontade, mesmo na obediência ao Senhor, mandava matar. Tentou matar seu próprio filho Jônatas; a Davi; matou 85 sacerdotes num só dia;
3.3.2 - Algumas passagens em que se verificam os atos de Saul: "Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu serás firme, nem teu reino; pelo que envia e trazê-lo nesta hora porque é digno de morte". I Sm. 20:31
"Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares?" I Sm. 18:9
"Dar-vos-á também o filho de Jessé, a todos vós, terras e vinhas, far-vos-á a todos chefes de milhares e chefes de centenas?" I Sm. 22:7.
"Bendito sejais vós do Senhor, porque vos compadecestes de mim". I Sm. 23:21
3.3.3 - No reino de Saul tudo devia girar em torno de si, de seus interesses, ficando a Obra do Senhor em plano posterior.
3.3.4 - Não tinha a Obra de Deus como sua vida, mas como conveniência para fazer o que queria como religião que era, tinha a Obra de Deus como grande travesseiro de plumas - macio, que se amoldasse a sua cabeça quando usasse. Muito diferente da pedra de Betel que foi travesseiro de Jacó, cuja cabeça amoldou-se a ela (mente que se amolda ao Senhor).
3.4 - A nova mentalidade (Obra de Davi).
3.4.1 - Nesse instante difícil na obra de Israel, diante de um grande escândalo - a queda de Saul e seus filhos, a derrota de Israel, exatamente e que o Senhor usa para estabelecer a Obra de sua vontade: a Obra de Davi, bastante diferente da outra, pois Davi não aprendeu com seus amigos de infância ou nas escolas de seu tempo, mas aprendeu em suas profundas experiências com o Senhor.
3.4.2 - Davi, ao invés de gostar que o amalequita dissesse que matou seu inimigo e além disso lhe trazer a coroa e bracelete para fazê-lo rei, manda que mate o amalequita, fazendo morrer ali a mentalidade velha, a mentalidade amalequita para dar lugar a Obra do Senhor, a Obra de Davi, e ensina que:
a) Não é bom para a Obra de Deus a queda de ungidos e se esses - como obreiros, servos e servas, não forem ensinados, perecerão igualmente;
b) A queda vem da falta de uma Obra revelada, na revelação não há queda;
c) Não era momento de alegria; orienta a todos que chorem pela queda de Saul, ungido do Senhor; "Vós filhas de Israel, chorai por Saul".
d) Não era o momento de comentários nem novidades, pois chegando a notícia aos ouvidos dos inimigos da Obra, eles é que se alegrariam.
"Não noticieis em Gate, não o publiqueis nas ruas de Asquelom, para que se alegrem as filhas dos filisteus, para que não saltem de contentamento as filhas dos incircuncisos."
Bom seria que essa passagem fosse apagada da história, pois caíram homens valorosos, tão usados pelo Senhor.
"Vós montes de Gilboa, nem orvalho, nem chuva caia sobre vós, nem sobre vós, campos de ofertas alçados, pois aí desprezivelmente foi arrojado o escudo dos valentes, o escudo de Saul, como se não fora ungido com óleo".
"Nunca se retirou para traz o arco de Jônatas nem voltou vazia a espada de Saul".
3.4.3 - Davi fornece um novo ensino, de uma obra revelada, e orienta que todos devam recebê-lo (o uso do arco, o uso da revelação);
3.4.4 - Davi ensina que o Senhor deve estar acima de todos os interesses, ainda que possa parecer, jamais seremos prejudicados se estivermos nesse ensinamento, agindo no Espírito, como sempre foram seus sentimentos.
a) Sendo Saul seu inimigo, buscando sua morte, sendo impedimento a que fosse rei, não se agradou de sua queda;
b) Jamais murmurou contra Saul, nem disse: "Vou sair desta Obra"; mesmo com aquilo que Saul lhe fazia (na obra de hoje não existe - nem existiu, alguém pior que Saul);
c) Não se preocupava em ser rei, mas muito mais em estar no reino.
d) Para Davi a Obra de Deus era a sua vida, sua experiência real; seu Deus o era de sua unção, de seu caminhar e de suas decisões, enfim de seu coração.
3.5 - O Ensino do Arco.
3.5.1 - O Senhor nos tem dado o ensino do arco, ou seja, o andar na revelação, no espírito, porque temos um norte, uma direção e temos Deus verdadeiramente;
3.5.2 - O senhor tem colocado as nossas mãos um ensino revelado, temos um norte, isto é, não estamos perdidos como muitos estão. Sabemos clamar pelo sangue de Jesus, sabemos consultar a Palavra, conhecemos a Obra de Davi, conhecemos as pragas das vinhas, tudo o Senhor revelou. Não podemos mais ficar rodeando; o Senhor quer uma definição, uma virada.
3.5.3 - Não há mais lugar para dúvidas, para ingenuidades, para infantilidades, para dependência de terceiros; não somos ignorantes,
3.5.4 - Agora a Obra caminha ombro a ombro com os anjos, tudo revelado; não há e nem pode haver qualquer compromisso com a religião, com a obra de Saul que chega ao final sozinho, com sua espada e todos os inimigos de arco e flecha.
3.5.5 - Devemos agora caminhar com os filhos de Benjamim que se ajuntaram a Davi (I Cr. 12:2) - "Armados de arco, e usavam da mão direita e esquerda em atirar pedras e em despedir flechas com o arco..."
Benjamim é o novo nascido, o novo homem de nova mentalidade. Usar as duas mãos significa estar totalmente integrado com a revelação: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor", Tudo na revelação: eu e minha esposa, meu trabalho, minha vida e meu coração.
3.6 - O LOUVOR
3.6.1 - "Cortaram o madeiro e fizeram uma cruz para o meu Salvador", significa que a nossa vitória vem da crucificação do Senhor Jesus. Do Sangue de Jesus vem o poder para crucificar a carne que é o combustível da religião, ou da obra de Saul.
3.6.2 - O louvor usa a música revelada. A música em si é a arte de combinar os sons de forma agradável aos ouvidos.
3.6.3 - A letra do louvor do Senhor retrata algo revelado, fruto de profundas experiências, quando os servos, são movidos em momentos de êxtase espiritual.
3.6.4 - O Louvor revelado tem poder de perpetuar a revelação que é revivida quando se canta. Por isso a Obra tem sempre um cântico novo, fruto de uma nova experiência daqueles que estão em novidade de vida, ou na revelação.
3.7 - A espada e o arco.
3.7.1 - A espada é a Palavra, o arco é a revelação.
3.7.2 - A espada é usada no hoje, o arco no amanhã ou no porvir.
3.7.3 - Davi, quando enfrentou Golias, usou o arco (simbolizado na funda). O que influiu nessa luta que ninguém teve coragem de protagonizar? o que influiu e pesou e decidiu nessa luta foi somente a revelação (Deus presente, Deus falando, Deus dirigindo). "... eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos..."
Havia mais alguém em nome do Senhor dos Exércitos , ou na revelação?
3.7.4 - Se estamos na revelação, ou com uma vida revelada, o Senhor nos dará a vitória; quando formos enfrentar Golias, ou a carne, se estivermos na revelação, ele já está derrotado.
Conclusão
Entendemos que neste momento a virada está sendo dada. O Senhor nos tem dado o norte, a direção. É a Obra totalmente descomprometida com a Religião, ou TUDO REVELADO.
Já os meus olhos viram a tua Salvação
Há um dia
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