JESUS, O PÃO DA VIDA
Êxodo 16.4: “Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se anda em minha lei ou não.”
João 6:51: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.”
João 6:58: “Este é o pão que desceu do céu: não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram: quem comer este pão viverá para sempre.”
O livro de Êxodo, capítulo 16, nos fala de um momento vivido pelo povo de Israel, que saíra do Egito, liberto pelo poder de Deus, através das maravilhas que Ele operou naquele lugar. Ao chegarem no deserto de Sim, aos quinze dias do segundo mês, depois que saíram da terra do Egito, o povo, diante da fome, precipita-se e começa a murmurar, sentindo saudades das panelas de carne do Egito, mesmo tendo sido cativos naquela nação. Não havia fé para crer que o mesmo Deus que os libertara, tinha poder para suprir todas as suas necessidades, ali no deserto.
O Senhor, então, diz a Moises que faria chover pão do céu, e o povo sairia e recolheria, diariamente, somente a porção para cada dia, o tanto que cada um pudesse comer naquele dia, pois o que ficasse, de um dia para o outro, se estragaria e, nisto, eles seriam provados se andariam, ou não, na lei do Senhor.
A DEPENDÊNCIA DO SENHOR SERIA DIÁRIA e, com isto, Ele queria trazer um novo ensino àquele povo. Todos os dias, ao amanhecer, quando contemplassem o maná, eles poderiam olhar para o alto, e dizer: hoje Deus proveu. Poderiam sentir que, enquanto dormiam, Deus estava trabalhando por eles. Seria, a partir dali, para aqueles que abrissem o coração, uma experiência diária com o Senhor, que os levaria ao amor e a gratidão à Ele. Aqueles que estavam crendo na promessa, de que todos os dias Deus enviaria o alimento, poderiam ter paz. E assim, por quarenta anos, nunca faltou o pão, o povo foi sustentado com o maná, até chegar à Canaã.
A tendência natural, do homem, é buscar recursos naquilo que é visível, material. Referimo-nos àqueles cujos corações estão fechados, pela fadiga do dia a dia, pelo convívio diário com os problemas, e com as possíveis soluções que ele vê. Bom é quando podemos, no fim do nosso dia, dizer: hoje o Senhor proveu. A igreja tem vivido esta experiência, diante das suas necessidades.
No ministério terreno do Senhor Jesus, após realizar a multiplicação dos pães (João 6.22 a 58), a multidão, que foi alimentada, começa a procurá-lo, ao sentir fome, e Ele exorta àquele povo a trabalhar, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Senhor Jesus lhe daria. Eles, então, perguntam quais sinais Ele faria, para que cressem nele e o seguissem, pois os seus pais comeram o maná no deserto, e, por isto, creram em Moisés. Ele, então, diz que não foi Moisés quem lhes deu o pão do céu, e que o verdadeiro pão do céu quem lhes dá é Deus, porque o pão de Deus é o que dá vida ao mundo, e declara-lhes: “EU SOU O PÃO QUE DESCEU DO CÉU”; se alguém dele comer, viverá eternamente... (v.51); e termina dizendo:... “VOSSOS PAIS COMERAM O MANÁ E MORRERAM...” (V.58)
O maná foi naqueles dias, a providência de Deus, para suprir a necessidade material daquele povo, e eles esperavam que, da mesma forma, o Senhor Jesus viesse trazer a solução dos seus problemas terrenos.
Mas estava ali, no meio de Israel, como o maná que desceu do céu , O PÃO VIVO, que veio para alimentar a alma do homem, e lhe dar vida eterna.
A igreja vive a experiência do maná, e tem tido todas as suas necessidades, materiais, supridas pelo Senhor, que é fiel. Mas se buscarmos ao Senhor, só para esta vida, somos as mais infelizes das criaturas, diz a palavra. O nosso trabalho, a nossa busca tem que ser pelo pão vivo que desceu do céu. E, a cada dia que alimentarmos a nossa alma, da presença do Senhor Jesus, somos fortalecidos. Temos vida espiritual e certeza de vida eterna.
Já os meus olhos viram a tua Salvação
Há um dia
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